top of page

DISORTOGRAFIA

Foto do escritor: Psique Espaço PsicoterapêuticoPsique Espaço Psicoterapêutico

O que é?

Transtorno de aprendizagem que afeta as aptidões da escrita, especialmente na gramática.


A palavra ignifica: “dis”= desvio + “ortho”= correto + “grafos” = escrita, demonstrando incapacidade na estruturação, organização e produção de textos escritos, ou seja, a produção de textos é estruturada de maneira muito precária para o nível escolar em que está. Geralmente, surge em conjunto com a dislexia (dificuldade em escrever sem erros ortográficos) e mais amplo que a disgrafia (dificuldade em escrever as letras manuscritas, de forma legível e correta).


A gramática é importante para a fluência na escrita e podemos ver muitos alunos sem dificuldades de aprendizagem apresentando problemas com a mesma. Geralmente a criança demonstra profunda perturbação na compreensão gramatical e problemas com a gramática escrita, tornando sua escrita muito difícil de ser compreendida.


Alguns sinais da disortografia:


· Caligrafia ilegível;

· Escrita lenta e trabalhosa;

· Mistura de letras de forma e cursivas;

· Espaçar letras e palavras de maneira estranha;

· Grandes dificuldades ortográficas e gramaticais;

· Uso de pontuações incorreta;

· Frases contínuas e falta de quebras de parágrafo;

· Problemas para organizar as informações ao escrever;

· Dificuldade em organizar parágrafos;

· Organização ruim de texto;

· Falta de clareza na escrita de ideias;

· Erros de gramática frequentes;

· Desconexão das letras;

· Vocabulário muito curto e pobre;

· Maneira inadequada de segurar o lápisParte superior do formulárioParte inferior do formulário;

· Traço irregular.


Causas mais comuns:


Intelectuais: Podem atrasar o aprendizado de regras gramaticais básicas.

Linguísticas: Dificuldade de aquisição da linguagem e falta de conhecimento de vocabulário.

Educacionais: Dependendo do estilo cognitivo que o paciente possui, diferentes métodos de ensino podem apresentar mais desafios.

Perceptivas: Vinculadas ao processo visual e auditivo.


Consequências:


Baixa utoestima escolar: Uma das primeiras consequências é o crescente desinteresse em aprender e, principalmente, se expressar na escrita. Mesmo que não compreenda sobre a disortografia, a criança é sensível o suficiente para sentir a interferência dela. Imagine alguém sem resiliência emocional para lidar com suas dificuldades na escola. Sem qualquer intervenção positiva, o estudante cresce com uma má impressão do ensino, se sentindo inadequado para tal. A sua mente alimenta a ideia de inaptidão e ele acaba duvidando do próprio potencial dentro do ensino. Não apenas isso mexe com sua autoestima, mas acaba afastando a pessoa do movimento natural do aprendizado escolar.

Erros gráficos persistentes: A aprendizagem incorreta da leitura e escrita nos anos iniciais fará com que a criança sinta insegurança para expressar-se através do processo de escrita. Problema este que se potencializa em regiões com pouca assistência educacional, pois o indivíduo não recebe apoio adequado, fazendo com que surja uma lacuna no entendimento gramatical da língua, tornando o aprendizado deficiente das normas gramaticais, induzindo a erros ortográficos difíceis de serem corrigidos posteriormente, fazendo com que o problema persista ao longo de sua vida.

Evasão escolar: Em parte, é graças a isso que as escolas mostram dados infelizes a respeito das atividades de gramática. Indo mais além, dos resultados aquém do esperado nas redações dos jovem, fazendo com que muitos abandonem os estudos, ainda em idade escolar.


Como é realizado o diagnóstico da Disortografia?


A disortografia precisa de uma avaliação feita por um técnico especializado em dificuldades de aprendizagem, como um psicólogo, psicopedagogo, neuropsicopedagogo ou neuropsicólogo podem realizar tal avaliação juntamente com os pais e professores. Portanto, o diagnóstico só poderá ser feito após 2 anos de estímulos na sua escrita e leitura. Sem contar que o seu desempenho na escrita for excessivamente abaixo para a sua faixa etária escolar. Cabe ressaltar que não é impossível surgir de alguns equívocos ou faltas, sendo esse o tempo mínimo de avaliação.


Os testes para avaliar esse distúrbio incluem:

· Testes auditivos;

· Testes para verificar se há dificuldades para escrever e aprender regras de idiomas;]

· Testes visuais.


Muitas vezes, ele é causado pela presença de uma deficiência visual ou auditiva, problemas de pronúncia ou até mesmo um ambiente de estudo desfavorável.


Tratamento:


Dependendo da causa e do grau de comprometimento, o fonoaudiólogo, psicólogo, neuropsicopedagogo ou psicopedagogo podem sugerir um tratamento voltado para a resolução de problemas, relacionados ao aprendizado e a grafia correta.

São realizadas sessões de terapia, voltadas para a reeducação de cada competência fonológica do aluno na dificuldade em aprendizagem. A terapia aperfeiçoa a percepção visual-espacial da criança, focando também no processamento fonológico. Em cada sessão, o aluno recebe estímulos multissensoriais a fim de desbloquear a sua inibição quanto à escrita.

Para maiores resultados, é necessário que as dificuldades sejam detectadas o mais cedo possível.


Para finalizar, a partir do momento em que esses erros estão prejudicando o rendimento da criança em sala de aula, é a hora de procurarmos um profissional para investigar o caso mais a fundo.


Editado de:




1 visualização0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Comments


  • LinkedIn

©2021 por Psique Espaço Pedagógico. Orgulhosamente criado com Wix.com

bottom of page